quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Eike salvará a Linha auxiliar?


Em setembro passado a FCA anunciou quais trechos desativados de ferrovias iria devolver ao governo, entre eles o trecho Cavarú-Ambaí da linha Auxiliar e também que iria ficar com o trecho S. Bento Ambaí da mesma linha.
Não deixava de ser uma decisão curiosa, desativar mais de 140Km de trilhos da ligação RJ-MG e utilizar um trecho de apenas 18 km que está totalmente depredado e invadido.
Pois bem vasulhando as matérias abaixo surge uma explicação para a decisão, na verdade a idéia de reabrir a ligação São bento Ambaí vem de um ´projeto da MRS para acessar a REDUC em Duque de caxias e o COMPERJ em Itaboraí, contornando a baía de guanabara, projeto antigode interesse já manifestado pela MRS cerca de 6 anos atrás, inclusive havendo planos de contrução de um terminal de transbordo rodoviária em Rocha sobrinho (Mesquita RJ) para receber carga rodoviária gerada no pólo gás-químico de Caxias pela POLIBRAS, através do ainda não terminado arco rodoviário
Interesse também compartilhado por Eike Batista que ganharia mais um canal de escoamento para o seu porto do Açu no norte fluminense.
Então ainda resta uma esperança para a recuperação da linha auxiliar, mesmo que em parte, é aguardar e torcer.




Detalhe do traçado do trecho São bento Ambaí também conhecido como arco ferroviário do RJ

http://tgvbr.protrem.org

http://www.estacoesferroviarias.com.br/efl_rj_petropolis/saobento.htm

http://robertomoraes.blogspot.com/2010/11/consideracoes-e-mapa-com-infraestrutura.html

LLX espera definir construção de ramal ferroviário no início de 2011

Plantão | Publicada em 18/10/2010 às 16h11mValor Online

RIO - A LLX está otimista com a possibilidade de definir até o começo do ano que vem a construção da linha férrea ligando o distrito de Ambaí, em Itaboraí, a Campos, no norte do Estado do Rio de Janeiro.
O diretor financeiro da empresa de logística do Grupo EBX, Leonardo Gadelha, informou que a LLX e empresas como a siderúrgica Ternium e o Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj) têm participado de diversas reuniões com a Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), concessionária do trecho, para a reativação do ramal ferroviário.
Gadelha explicou que o trecho de 300 quilômetros já existe e só precisaria ser recuperado para ser utilizado. O executivo ressaltou que as obras custariam cerca de R$ 1,2 bilhão e poderiam ser concluídas no prazo de dois anos, tornando o ramal uma ferrovia de bitola mista, permitindo a conexão tanto com a bitola estreita da FCA, quanto com a bitola larga da MRS.
O interesse da LLX é permitir o escoamento de mercadorias que vierem a ser produzidas no Porto do Açu, que está em construção em São João da Barra, no norte do Estado do Rio de Janeiro. A empresa vai construir um ramal de 45 quilômetros ligando o porto à malha da MRS, o que permitirá o escoamento de parte da carga produzida pelas empresas que se instalarão no Açu. Com a construção do ramal Ambaí-Campos, será possível transportar produtos até o Rio de Janeiro.
"Acreditamos que o início do ano que vem é um prazo razoável [para um acordo com a FCA]", disse Gadelha, que participou de palestra na Câmara de Comércio e Indústria Brasil Alemanha, no Rio de Janeiro. De acordo com o executivo, o investimento necessário para a reforma do ramal ferroviário ficaria a cargo da FCA.
(Rafael Rosas | Valor)


Trechos desativados serão definidos em novembro
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) define até novembro o que será feito com trechos desativados das ferrovias brasileiras. A Agência recebeu as propostas das concessionárias ALL, FCA e Transnordestina sobre devolução e recuperação de trechos e está avaliando se o sugerido tem fundamento.
Ao todo, são 5.544 km de linhas férreas desativadas ou subutilizadas. As concessionárias propuseram devolver para a União 1.761 km de via e recuperar outros 3.783 km.
Segundo o superintendente de serviços de transporte de cargas da ANTT, Noboru Ofugi, o compromisso da concessionária é manter o trecho em condições de tráfego. Ele explica que no caso dos trechos a serem devolvidos, a concessionária pode recuperar e devolver, sem pagar indenização, ou pagar indenização, cujo valor será avaliado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (DNIT), dono do patrimônio.
A ALL pretende devolver somente 45 km dos 2.675 km de vias questionados pela ANTT. O trecho em questão é o ramal de Piracicaba (SP), que fica na malha paulista da concessionária, que terá sete trechos recuperados. Também serão revitalizados 12 trechos da malha sul e um na oeste.  A empresa já concluiu a recuperação de dois trechos: Presidente Epitácio-Presidente Prudente e o ramal de Ladário.
Já a FCA quer recuperar 604 km de vias e devolver outros 642 km. Apesar de fazer parte da contabilidade de recuperação, o trecho São Francisco-Propriá, com 431 km, já foi concluído pela concessionária, que faz parte da Vale. Entre os trechos a serem devolvidos está a Linha Mineira, que liga Belo Horizonte (MG) a Campos (RJ).
E a Transnordestina pretende recuperar 549 km de linha, que corresponde ao trecho Cabo-Propriá. A empresa vai devolver para a União o trecho Salgueiro-Jorge Lins, com 595 km, e Paula-Cavalcanti-Macau, com 479 km, totalizando 1.074 km de sua malha.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Corte dos EUA julga dividendos da MRS


16/05/2011 - Valor Econômico
Está marcado para hoje o começo do juri na Corte do Distrito Sul de Nova York que vai decidir quem é o dono de cerca de US$ 18 milhões em dividendos pagos pela concessionária de ferrovia MRS Logística em uma agência bancária de Nova York, numa disputa que opõe o principal acionista e presidente da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Benjamin Steinbruch, e o ex-diretor financeiro da empresa Lauro Rezende.
Um pedido feito na sexta-feira pelos advogados que defendem Rezende ameaçava adiar o juri por 30 dias. O escritório de advocacia Jaffe & Asher afirmou que não recebeu US$ 150 mil em honorários devidos por Rezende referentes a serviços prestados em abril, por isso pediu autorização ao juiz Harold Baer para deixar o caso.
Procurado pelo Valor, Rezende afirmou no sábado que o pedido dos advogados foi "um engano" e que já foi retirado. Segundo ele, o juri deve mesmo começar hoje e, pela expectativa da corte de Nova York, deve levar cerca de quatro dias para ser concluído.
O início do julgamento também dependia de Rezende começar a pagar US$ 638 mil a título de ressarcimento de despesas com advogados à CSN. O ex-executivo da empresa foi condenado a pagar os valores porque, segundo o juiz Baer, cometeu uma fraude no transcorrer do processo.
O juri é parte de uma disputa judicial maior, incluindo outro processo que corre na Suprema Corte de Belize, sobre a propriedade de um bloco de ações ao portador da MRS, reivindicado tanto por Rezende quanto pela CSN, que alguns especialistas avaliam em até R$ 500 milhões.
Os jurados vão decidir quem é o real proprietário da empresa International Investiment Fund (IIF), criada em 1999, em Belize, um paraíso fiscal, para abrigar as ações da MRS. A MRS é uma empresa ferroviária com atuação na região Sudeste do Brasil e faturamento de R$ 2,5 bilhões, fruto de privatização em 1996 e tem hoje como acionistas controladores CSN, Vale, Usiminas e Gerdau.
A IIF é uma empresa com ações ao portador. Em tese, quem detém seus documentos é o dono da empresa. Hoje, a papelada está com Rezende. A CSN, porém, alega que os documentos foram furtados de seus arquivos pelo executivo.
Para a CSN, a IIF foi uma forma de contornar as regras de privatização e o acordo de acionistas da MRS, que impediam que um sócio individualmente tivesse mais de 20% das ações da empresa. Naquela época, a CSN estourou esse limite ao comprar participação de acionistas que estavam interessados em sair do negócio.
Já Rezende afirma que, desde o início das operações, a IIF pertencia a ele, juntamente com um outro executivo, José Paulo de Oliveira Alves, que mais tarde teria saído do negócio.
Depois de decidir quem é o dono da IIF, a corte de Nova York irá iniciar outro juri para julgar alegações de Rezende de que foi vítima de agressão feita por altos executivos da CSN.

Leilões de bens da RFFSA suspensos por irregulariadades

Prezados/as

Sobre o espólio da RFFSA, a reportagem do Valor Econômico não comenta:

1) .... o caso do DNIT entregar centenas de vagões a uma concessionária (ALL)  para que ela promova a venda. É o clássico exemplo do Galo entregando a chave do galinheiro à raposa;
A ALL vem sendo apertada há anos pela justiça devido a transações obscuras com material da RFFSA clique aqui., inclusive há o boato de que o EX-presidente da empresa  Bernardo Hees teria sido substituído por esse motivo.
2) .... as milhares de toneladas de trilhos usados ... que poderiam ainda ser úteis, não para carga pesada, mas para reimplantar linha em trechos onde foram erradicados e que podem muito bem servir para TTCs(trens turísticos e culturais), além da necessidade de reposição de trilhos nos sistemas de trens da estatal federal CBTU.
3) ... o fato da nossa associação AFPF ter solicitado várias vezes material à RFFSA e ela ter negado... assim como a CBTU... Central... FLUMITRENS... Será que agora os materiais nabandonados pela Central logística em praia formosa serão resgatados, ou o governo vai passar o maçarico em tudo para sumir com as provas?

Bem, parece que graças a essas enxurrada de denúncias e queda de ministros, e ao trabalho incansável da POLÍCIA FERROVIÁRIA FEDERAL:  O DNIT está mudando a postura, e contatando os preservacionistas para saber se tem algo que lhes serve . Tanto assim que fomos contatados... um pouco tarde, pois  resta muito pouco do enorme e incalculável patrimônio da RFFSA, que por conta do patrão irresponsável (o Governo) que não cuidou como deveria, foi para o ralo.

A propósito as fotos na matéria são de Carlos Latuff, nas oficinas de Engenho de Dentro, demolidas em nome das olímpiadas. todo o materail visto nas fotos foi para o corte, mesmo com os sistemas de subúrbio do estado beirando um colapso.
O pouco que foi salvo em Engenho de Dentro, encontra-se hoje em Barão de Mauá a espera de restauração. O responsável por impedir a destruição do material responde a processo na justiça pasmem.

13/10/2011 - Valor Econômico

No que depender do andamento das ações para liquidar os bens da extinta Rede Ferroviária Federal (RFFSA), as toneladas de vagões, trilhos e trens da estatal espalhadas pelo país ainda vão ter que enferrujar por muito tempo até que tenham uma destinação final.

No início deste ano, estava prevista a realização de uma série de leilões para liquidar milhares de equipamentos da Rede, a maior parte deles já transformada em sucata. Nada, porém, saiu do papel, conforme apurou o Valor.

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), que responde pela gestão do patrimônio da RFFSA que não foi entregue às concessionárias, pretendia realizar um leilão para vender as 48 máquinas de locomotivas zero quilômetro que estão guardadas em um galpão em Campinas (SP). Agora, porém, o leilão das locomotivas não tem mais data para ocorrer porque, segundo a diretoria de Infraestrutura Ferroviária do Dnit, o material ainda precisa de uma classificação e avaliação criteriosas, o que demanda mais tempo. Por isso, não há previsão de prazo para a realização da venda desses equipamentos, informou o Dnit, em resposta ao Valor.

Em Minas Gerais, na cidade de Cruzeiro, o Dnit planejava a venda de 231 motores de locomotivas elétricas, todos na caixa, sem uso. Nada saiu do lugar até hoje, porque os trâmites administrativos não foram finalizados. Em razão da complexidade do material, não há prazo definido para o leilão, informa a autarquia.
  

A paralisia também afeta a venda de aproximadamente 5 mil vagões que pertencem à RFFSA, material que no passado custou centenas de milhões de reais e que agora será vendido a preço de ferro velho. A previsão era de que o Dnit começasse a realizar os primeiros leilões neste ano, começando por Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Ficou nos planos. Até o momento, Minas Gerais transferiu à autarquia apenas 84 vagões. No Rio, foram só 12 vagões. Os leilões não aconteceram e, de acordo com o Dnit, não há mais previsão para isso.

Se tudo isso não bastasse, a única tentativa de leiloar 451 vagões como sucata em São Paulo acabou virando caso de polícia. Uma investigação conduzida pela Polícia Federal desde abril apurou a existência de um esquema para oferecer como sucata - portanto, a preço de ferro velho - equipamentos que teriam um valor de mercado muito maior. O caso foi parar na Controladoria-Geral da União (CGU), que há pouco mais de um mês recomendou ao ministro dos Transportes, Paulo Passos, que suspendesse todos os leilões de bens da extinta RFFSA.
O ministro-chefe da CGU, Jorge Hage, recomendou ainda que a Corregedoria-Geral da União (CRG) e a Secretaria Federal de Controle Interno (SFC) façam a análise de situações eventualmente consumadas, concernentes à venda danosa de bens da extinta RFFSA.

A CRG já está de posse de cópia do inquérito da Polícia Federal sobre o assunto e deve abrir Processo Administrativo Disciplinar para apuração de responsabilidades. A SFC aguarda a conclusão de inspeções que vêm sendo feitas (por determinação do ministro dos Transportes) pelo Dnit, ANTT e Inventariança da RFFSA, para avaliar a realização de uma auditoria, informou a CGU. Questionado sobre o assunto, o Dnit informou que o leilão de São Paulo está suspenso, sem previsão de data para ocorrer.

A estatal RFFSA deixou de operar há 15 anos, quando parte de seus bens e trilhos operacionais foram privatizados e passaram para as mãos das concessionárias de ferrovia. O processo de inventariança da companhia teve início em 2007, quando os bens que não migraram para as concessões foram fatiados entre diferentes órgãos do governo para serem liquidados. Quatro anos depois, não há previsão para que esse trabalho acabe.

Na Secretaria do Patrimônio da União (SPU), o esforço se concentra no desembaraço de nada menos que 52,7 mil imóveis que pertenciam à Rede Ferroviária Federal. Cerca de 40% desses imóveis foram ocupados por ex-funcionários da rede e muitos estão em situação totalmente irregular. Os demais 60% estão penhorados pela Justiça, o que impede que sejam vendidos. Paralelamente, a Advocacia-Geral da União (AGU) tem nas mãos cerca de 40 mil processos trabalhistas da RFFSA para negociar, um passivo complexo e difícil de calcular, mas que embute um risco potencial de pagamento de até R$ 20 bilhões.

Criada em 1957, a estatal chegou a ser a maior empresa pública do país, com 148 mil funcionários. A sucessão de episódios colabora para que a extinção da RFFSA se confirme como uma das histórias mais escandalosas de desperdício de dinheiro público do país.
 



--
Postado por CFVV no CFVV - SUL DE MINAS em 10/13/2011 06:34:00 PM

MRS investe para ampliar mercado de carga geral



Para ampliar sua participação no segmento de carga geral, a MRS Logística
fechou neste mês encomenda de 218 vagões destinados a esse tipo de negócio.
O contrato, de R$ 48,3 milhões, foi firmado com Maxion e Randon, duas
grandes fabricantes de equipamentos ferroviários do país.

Eduardo Parente, presidente da MRS, disse que o objetivo da concessionária
é duplicar o volume de carga geral transportado hoje. Segundo informou, esse
tipo de carga responde por 20% a 25% do total que a empresa faz anualmente,
prevista em 154 milhões de toneladas em 2011. O minério de ferro é o
carro-chefe.

Os produtos que compõem a chamada carga geral são aço, celulose, cimento,
ferro-gusa, sucata, contêineres, entre outros, além de grãos (soja e milho)
e açúcar. Parente disse que desde o início da concessão, em 1996, a MRS
quadruplicou o volume de carga geral. Embora a margem de ganho seja "muito
apertada", o executivo observou que a empresa fez acordos de longo prazo com
seus principais clientes, com condições vantajosas, o que justificou fazer
esse investimento.

A MRS é controlada por Cia. Siderúrgica nacional (CSN), Usiminas, Gerdau
(três grandes fabricantes de aços planos e longos no país) e pela Vale
(maior produtora brasileira de minério de ferro).

A encomenda elevará em 15% a frota de vagões hoje dedicada ao transporte de
produtos siderúrgicos. Os novos vagões para essa carga, informou Parente,
vão trazer maior ganho de escala e desempenho, pois terão capacidade de até
98 TUs (toneladas úteis) de carga. Os atuais são de 70 TUs. "Como rodam
menos por mês, em relação aos de minério de ferro, os novos vagos terão
maior produtividade", disse. Neste ano, a previsão é carregar 6 milhões de
toneladas de aço.

Com isso, informou o executivo, a MRS estará apta a atender o crescimento
previsto de 12% na demanda de produtos siderúrgicos no próximo comparado à
de 2011. Ao mesmo tempo, a empresa está investindo em uma rede de terminais
de contêineres em São Paulo em parceria com a Contrail / EDLP para capturar
1,2 milhão de contêineres que se destinam ao porto de Santos por ano.

O investimento contará com financiamento da linha Finame do BNDES - 80% do
valor total, com amortização em dez anos. O cronograma de entrega dos vagões
prevê 68 unidades em dezembro e 150 em janeiro e fevereiro.

Fonte: Valor Econômico

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Maceió - VLT entra em operação na segunda-feira

 O Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) entra em operação de forma definitiva na próxima segunda-feira (10). Às 7h30, a locomotiva sairá da Estação Central de Maceió, no Centro, com destino ao município de Satuba ao preço de R$ 0,50.

Conforme a assessoria de comunicação da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), o VLT fará o percurso Maceió/Satuba seis vezes por dia. “Nos próximos 30 dias o VLT não deve parar em três estações: Mutange, Sururu de Capote e Fernão Velho, porque são necessárias adequações das plataformas de embarque e desembarque”, informou Gabriel Mousinho, assessor da CBTU.

A ida até Rio Largo – na estação de Utinga e Lourenço de Albuquerque - ainda vai demorar um pouco, deve acontecer entre dezembro e janeiro. “É preciso fazer alguns reparos para que a viagem seja feita até esses locais. O que atrapalhou muito foram as chuvas deste ano”, informou a assessoria de comunicação da CBTU.

O VLT – projeto bancado com recursos do Governo Federal na ordem de R$ 160 milhões - tem capacidade para levar mais de quinhentos passageiros. Em Maceió estão à disposição duas composições e outras seis devem chegar até o final de 2012.
 
 

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Aham...

Secretaria exige explicações do Metrô Rio em atraso nos novos transportes
Redação SRZD (Sidinei Rezende) | Rio+ | 15/09/2011 20h11

Nesta quinta-feira, a Secretaria Estadual de Transportes do Rio de Janeiro, cobrou à Concessionária Metrô Rio, o motivo pelo atraso na entrega dos novos trens. No último mês de maio, ainda foi aplicada uma multa no valor de R$374 mil na concessionária.

Ainda será exigida máximo rigor da Agetransp, nas execuções das cláusulas previstas em contrato. Caso não haja cumprimento, novas multas serão aplicadas.

Segundo a Metrô Rio, o atraso para a entrega do novos transportes, ocorreu por conta do terremoto que houve no Japão, país responsável pela fabricação, que não pode receber as peças para a fabricação dos novos vagões.


Os trens do metrõ rio estão sendo fabricados na china, será que além de precisar de desculpas pelo atraso a Sectrans não sabe geografia?

INFORMATIVO AFPF NÚMERO 96


Segue o nosso informativo


terça-feira, 4 de outubro de 2011

O Metrô do Cariri pode dar certo


Por Assis Ferreira

Bom dia (crônica de 24.02.09).

Não tendo o que fazer, resolvi ir a Crato pelo Metrô no dia seguinte (26) ao

do meu aniversário. Fiz um bom negócio: o rapaz que vende a passagem
olhou-me e disse que se eu tivesse “sessenta e cinco anos, não pagava
passagem”. Aí me pediu a identidade para anotar no controle de passageiros
gratuitos, e só me pediu pela minha cara não ser numerada, pois as rugas
denunciam a idade que eu tenho. Fiz uma viagem diferente, entre árvores e
lixo. E economizei dois reais.

Passageiros poucos. Juntos, chegariam a uns oitenta, por aí. Então o lagarta

verde deu partida. Cinco minutos da Estação Juazeiro à Estação Teatro.
Parada. Partida à Estação Antônio Vieira. Parada. Partida à Estação São José
Parada fora de estação. Motivo? Não sei. Demora de um minuto, pouco mais,
pouco menos. à frente, parada fora de estação. Motivo? Não sei. Próxima
estação: Muriti. A seguinte: Padre Cícero. A próxima: Estação Crato. Sete
estações. Trinta e cinco minutos de viagem. Desci do trem por um lado da
estação, subi nele pelo outro.

O trem não corre a mais de 40km/h. Quem dirige a composição tem o maior

cuidado nos cruzamentos de ruas. Buzina, buzina, buzina.

Como o trem corre a baixa velocidade, acho que só raramente abalroamento e

atropelamento podem acontecer.

O trem sacoleja que só. Bem que o chamaram de VLT (Veículo Leve sobre

Trilho). É confortável. O ar refrigerado deixa o ambiente apenas fresco.
Policias da PFF (Polícia Ferroviária Federal) fazem a segurança nos trens e
nas estações. A composição é bem asseada. O Metrô do Cariri pode dar certo.

http://blogdojuazeiro.blogspot.com/